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Morte do Papa Francisco dá início à corrida pelo novo líder da Igreja Católica; confira os nomes que podem substituir

Publicada em 23/04/2025 às 08:32h |  

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Morte do Papa Francisco dá início à corrida pelo novo líder da Igreja Católica; confira os nomes que podem substituir


O falecimento do Papa Francisco nesta segunda-feira, dia 21, o Vaticano inicia uma nova fase de transição e preparação para a escolha do próximo chefe da Igreja Católica. Até a eleição do novo pontífice, o governo temporário da Santa Sé ficará a cargo do Colégio dos Cardeais, responsável por tomar decisões urgentes e organizar o Conclave — processo que deve começar entre 15 e 20 dias.

Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição, incluindo sete brasileiros. Entre os nomes mais cotados para suceder Francisco, destacam-se três figuras de relevância internacional e trajetórias marcantes dentro da Igreja: Jean-Marc Aveline, Peter Erdo e Mario Grech.

Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos

O francês Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, é visto como um dos favoritos ao cargo. Aos 66 anos, Aveline já é chamado em círculos católicos de “João XXIV”, em referência ao carismático papa João XXIII. Ele é conhecido por sua personalidade simples, bom humor e pela afinidade ideológica com o papa Francisco, principalmente em temas como imigração e diálogo inter-religioso.

Com formação em filosofia e doutorado em teologia, Aveline construiu sua carreira na França, mas nasceu na Argélia, filho de imigrantes espanhóis. Sua ascensão no Vaticano foi notável nos últimos anos: bispo em 2013, arcebispo em 2019 e cardeal em 2022. Seu prestígio cresceu ainda mais após a organização de uma conferência internacional sobre temas do Mediterrâneo, em 2023, que contou com a presença do Papa Francisco.

Se eleito, Aveline seria o primeiro papa francês desde o século XIV e o mais jovem desde João Paulo II

Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos

Outro nome forte é o do cardeal húngaro Peter Erdo, de 72 anos. Considerado um dos favoritos no Conclave de 2013, Erdo é uma figura de destaque na Igreja europeia e africana. Conservador em termos teológicos, ele defende as raízes cristãs da Europa, mas se destaca também por sua postura pragmática e por evitar confrontos diretos com o papa Francisco.

Apesar disso, causou polêmica em 2015 ao se opor ao pedido de Francisco para que as igrejas acolhessem refugiados durante a crise migratória. Na ocasião, comparou a ação ao tráfico de pessoas, em linha com o discurso do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.

Especialista em direito canônico, Erdo tornou-se bispo aos 40 anos e cardeal aos 51, o mais jovem do Colégio até 2010.

Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos

Natural de Gozo, uma pequena ilha de Malta, o cardeal Mario Grech representa uma trajetória de transformação dentro da Igreja. Nomeado por Francisco como secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Grech inicialmente era visto como conservador, mas se tornou um dos principais defensores das reformas promovidas pelo papa argentino.

Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ??espanhol, 79 anos

Arcebispo de Barcelona, o espanhol Juan José Omella, de 79 anos, é reconhecido por sua simplicidade e dedicação às causas sociais. Conhecido por sua visão pastoral e inclusiva, vive uma vida modesta e acredita que a Igreja deve olhar o mundo também a partir dos olhos dos pobres — ideia alinhada com o pensamento de Francisco. Seu histórico inclui missão na África e uma longa atuação junto à instituição Manos Unidas. Elevado ao cardinalato por Francisco, representa o lado mais progressista da Igreja na Espanha.

Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos

Atual secretário de Estado do Vaticano, o italiano Pietro Parolin, de 70 anos, é visto como um dos favoritos por sua experiência administrativa e diplomática. Com status equivalente ao de um “primeiro-ministro” da Santa Sé, Parolin esteve à frente de negociações delicadas, como a reaproximação com China e Vietnã. Embora discreto em temas culturais controversos, mantém uma posição conservadora em temas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino

O filipino Luis Antonio Tagle, carinhosamente chamado de “Chito”, é conhecido por seu carisma e compromisso com a justiça social, o que lhe rendeu o apelido de “Francisco Asiático”. Com ampla experiência pastoral e formação sólida, Tagle também chefiou o Dicastério para a Evangelização, no Vaticano, após sua nomeação como cardeal por Bento XVI. Sua eleição marcaria um momento histórico, sendo o primeiro papa da Ásia e símbolo da crescente força do catolicismo no continente.

Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos

Arcebispo de Newark, nos Estados Unidos, o cardeal Joseph Tobin, de 72 anos, é improvável como escolha devido à tradição de evitar papas norte-americanos. Ainda assim, sua postura acolhedora, especialmente com a comunidade LGBTQIA+, e sua condução firme diante de escândalos sexuais na Igreja nos EUA, fazem dele uma figura respeitada. Tobin também se destacou por sua transparência em casos delicados e por seu testemunho de superação pessoal, como alcoólatra em recuperação.

Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos

Nascido em Gana e com origens humildes, o cardeal Peter Turkson, 76 anos, possui uma trajetória notável que combina experiência pastoral e atuação em temas globais como justiça social e mudanças climáticas. Foi promovido por João Paulo II e Bento XVI e ganhou projeção internacional como conselheiro próximo de Francisco. Sua eleição como primeiro papa da África Subsaariana marcaria um momento histórico para a Igreja.

Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos

Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana desde 2022, Matteo Maria Zuppi, 69 anos, é visto como um “Bergoglio italiano”. Conhecido por sua proximidade com os marginalizados e estilo despojado — chega a usar bicicleta pelas ruas de Bolonha — Zuppi é admirado por seu trabalho pastoral. No entanto, críticas quanto à lentidão da Igreja Italiana em lidar com casos de abuso sexual podem pesar contra ele.

 
 



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